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jueves, 23 de junio de 2011

Habiba e Alma estão finalmente juntas!! Obrigada Tribo!!

O abraço mais esperado (Habiba e Alma)
Queridas amigas e mães que durante todo este tempo ficaram preocupadas e interessadas por Habiba e a sua filha Alma, mãe e filha sem recursos econômicos que foram separadas pelo simples fato de ela continuar amamentando a menina aos 15 meses.

Queridas todas... Finalmente Habiba esta com a sua filha. Esse aí é um triunfo de todas, de todas as que somos mães, de todas as mulheres (e homens) que temos lutado e velado por que este re-encontro acontecesse. Este é um triunfo da tribo, porque todas, juntas, temos feito uma verdadeira tribo em volta da Habiba. Em Madri, onde tudo isso tem acontecido desde faz já quase um mês, se fizeram ações, encontros - protesta, reclamações. Mães do mundo inteiro foram oferecendo e ajudando no que cada qual podia, traduzindo textos, enviando escritos para organismos oficiais, movimentando mais pessoas...

no Grupo criado no facebook na Espanha somos mais de 6.100 pessoas, e muitas mais no criado para as pessoas de fala inglesa. Milhares de pessoas unidas por uma causa comum. Daí saíram coisas boas, tão boas quanto o re-encontro de Habiba com a sua filha. E daí também, desta união, podem sair muitas coisas mais. Obrigada a Ibone Olza, especialmente, a psiquiatra, mãe maravilhosa, que revelou o que estava acontecendo, que apoiou essa mãe sem duvidar, que gritou pedindo ajuda no mundo inteiro, e que consiguiu essa ajuda graças à sua professionalidade e comprometimento humano.

Obrigada também a Jesusa Ricoy-Olariaga, doula espanhola residente em Londres, gravidíssima para mais detalhes, que movimentou tantas ações e escritos pré-forma para nos dirigirmos às autoridades. Obrigada a todas as pessoas que estiveram na retaguarda unindo mães, oferecendo informação, contatando com a imprensa, gritando junto à Habiba, abraçando ela, chorando junto a ela...

Por isso estamos criando uma rede de apoio internacional para este tipo de casos, una organização internacional que velara pela proteção das famílias e os seus direitos de amamentar, compartilhar cama, estarem juntos, a criação respeitosa... Uma organização que chamara ALMA (All Loving Mothers Association), como a filha da Habiba. Lindo, né?

Eu queria agradecer a todas vocês pela presença, as orações, o carinho, os pensamentos, as lágrimas e a alegria por saber que agora mãe e filha estão juntas. Obrigada por fazer parte desta tribo.

Finalmente juntas

A nota de imprensa diz que a Comissão de Tutela do Instituto Madrilenho do Menor e da Família (IMMF) decidiu conceder a tutela provisional da filha da Habiba à sua mãe. Dizem que fazem isso porque “em estas três semanas a atitude da mãe tem evoluído favoravelmente em coordenação com os serviços sociais”.

O que isso me faz pensar é que uma instituição que vela pelo bem e o interesse dos menores, jamais devolveria a uma pessoa “perigosa” a tutela de um menor, e se eles têm feito isto em tão pouco tempo, é que realmente não deviam ter muitos (ou nenhum) motivos reais para tirar dessa mãe a tutela da filha dela, de só 15 meses.

Se realmente Habiba fosse “agressiva e sem habilidades maternais”, como eles diziam, se ela fosse realmente perigosa para a sua filha, nunca teriam devolvido a tutela à essa mãe. Por que, então, a tiraram dela? Por uma simples questão de orgulho, por ela não se submeter à forma distorcida deles de entenderem a maternidade? Uma forma de maternar completamente alheia a da esta jovem mãe instintiva que simplesmente fazia o melhor para a sua filha, mas que às vezes colocava em ela meias desconjuntadas? (Eles chegaram alegar isso, sim). Isso me faz tremer... Como alguém pode usar seu poder, um poder tão grande como para arrancar uma mãe da sua filha de 15 meses, assim com essa falta de critério e justiça? Arrepiante...

Habiba apresentou também um contrato de trabalho (de novo o maravilhoso papel da tribo) e um lar onde morar com a filha dela, um apartamento de mulheres e filhos em situação de máxima vulnerabilidade que garante o bem-estar da menor. Habiba, também, aceitou o apoio psicológico que ela tinha rejeitado (um dos motivos para tirarem à filha dela) na residência de mães e filhos da Comunidade de Madrid na qual ela morava antes com Alma.

-Separam uma mãe da sua filha de 15 meses por amamentá-la

2 comentarios:

  1. Que bom, que bom, que bom! Estou radiante com essa notícia. Espero que toda essa repercussão internacional ajude a mudar as políticas das autoridades espanholas e de outros países com relação à maternidade moderna. Muito obrigada por compartilhar isso tudo com a gente e nos permitir ser uma pequena parte dessa tribo.

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  2. Nossa nem acredito que agora posso amamentar meu filho sem pensar nessa mae e filha e chorar, gente vcs não sabem como isso me afetou, como eu chorava a noite dando mama para meu Bebe, nem acredito que maravilha, é isso mesmo vamos nos unir para o bem

    Bjao e obrigada por comparilhar a tristesa e a alegria dessa mãe.....

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